quarta-feira, 4 de novembro de 2020

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Postado por Bianca Barion às 02:55 0 comentários

Como uma verdadeira patética, eu vivo como um fantasma 

Presa no topo de um castelo

Minto para mim que esses cômodos são tudo que o mundo tem a me oferecer

E que minha imaginação é a única que pode me satisfazer completamente

Eu não olho para fora

Não ouso abrir as janelas e a cortina pesada que cobre do teto até o fim dos meus olhos

Me faz, cegamente, escrever e com o som surdo das teclas eu me contento

Mentirosamente, me repito



 

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