Como uma verdadeira patética, eu vivo como um fantasma
Presa no topo de um castelo
Minto para mim que esses cômodos são tudo que o mundo tem a me oferecer
E que minha imaginação é a única que pode me satisfazer completamente
Eu não olho para fora
Não ouso abrir as janelas e a cortina pesada que cobre do teto até o fim dos meus olhos
Me faz, cegamente, escrever e com o som surdo das teclas eu me contento
Mentirosamente, me repito