E eu nego, eu escondo, desvio e até fujo. O que mais faço é fingir.
Não esqueci e muito menos parei de pensar.
O seu rosto pálido, costas nuas, peito nu que invade minha cama, sussurra baixo, como em um segredo, você sabe, eu ainda sinto falta.
Eu ainda choro.
Madrugo remoendo, refazendo, relembrando e me redirecionando a tudo aquilo que quero esquecer,
Que quero apagar.
Você.
Com suas sobrancelhas arqueadas, o toque sútil, o riso abafado.
A voz que cantava, que ria, que alegrava, aquela a qual quase já me esqueci.
Mãos entrelaçadas em direção à lua.
Lua essa que ilumina meu caminho.
Meu caminho que hoje faço só.
Só desejando suas mãos.
Mas eu nego, eu escondo, desvio e até fujo, sempre.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
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